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Válvula Auto-Expansível Evolut Pro é Implantada com Sucesso

Foi realizado no Hospital São Rafael, no dia 9 de abril, o primeiro procedimento de implante transcateter de válvula aórtica (TAVI) utilizando a válvula auto-expansível Evolut PRO da Medtronic. A paciente com 91 anos era portadora de estenose aórtica, e a cirurgia foi realizada pelo cardiologista intervencionista Cristiano Guedes Bezerra e sua equipe composta pelos também cardiologistas Adriano Tamazato e Thais Valente. Segundo o cardiologista Cristiano Guedes a intervenção transcateter foi um sucesso. “Foi um caso desafiador devido à angulação acentuada da aorta. A válvula Evolut PRO tem a vantagem de possuir uma saia externa que diminui a chance de complicações como o leak paravalvar, colaborando para o bom resultado do procedimento. Sobre aspectos técnicos, o procedimento foi conduzido de forma minimalista, sob sedação e anestesia local, e utilizamos a técnica de implante alto da prótese, o que diminui bastante a ocorrência de arritmias. A paciente evoluiu bem, sem intercorrências, e recebeu alta em 48 horas”, avaliou o cardiologista intervencionista.

Hemostático Arista BD Bard é Utilizado com Sucesso em Cirurgia de Endometriose

No Mês Mundial de Conscientização sobre a Endometriose, a campanha Março Amarelo alertou para uma doença que afeta 176 milhões de mulheres em todo o mundo e aproximadamente sete milhões no Brasil. Alguns dos produtos comercializados pela Medicicor contribuem para o tratamento dessa doença bastante prevalente na fase reprodutiva das mulheres e que caso apresentem um diagnóstico demorado, gera muita dor e desconforto na maioria das pacientes até que seja realmente identificada. No início do mês, uma paciente de 43 anos, com diagnóstico de endometriose por ascite, mioma e hérnia incisional, internada no Hospital da Mulher, em Salvador, foi submetida a procedimento invasivoe, após abordagem da cavidade abdominal, os cirurgiões identificaram que se tratava de câncer uterino, sendo realizado histerectomia total com Anexectomia. Para a hérnia, foi utilizada a Tela Phasix BD Bard, reabsorvível pelo corpo e para além da hemostasia, foi pulverizado o hemostático Arista BD Bard, para evitar possíveis cpo’s. A exemplo disso, prevenção de infecção, formação seroma e hematoma. Segundo o cirurgião oncológico, com atuação em cirurgia ginecológica, Heron Crusoe Cangassu, o material de doação Hemostático Arista BD BARD 3g superou as “expectativas, pois além de ter um excelente hemostático, possui fácil aplicação e uma quantidade suficiente para o preenchimento dapelve e área cruenta extensa”, informou. A opinião também foi compartilhada pelo coloproctologista do Serviço de Endometriose do Hospital da Mulher, Paulo Vitor Lima Soares, que utilizou pela primeira vez a tela Phasix, em um caso extremamente atípico. “A tela se comportou muito bem, desde a facilidade no manuseio, bastante maleável, com possibilidade de ajustar tamanho com recortes. Posso dizer que a tela superou as expectativas”, relatou. O especialista informou ainda que ”telas absorvíveis tem uma excelente aplicabilidade em implantes de endometriose na parede abdominal. A endometriose é uma doença inflamatória, e quando acomete a parede abdominal, demanda um fechamento com reforço, para evitar o desenvolvimento de hérnias incisionais”, pontuou.

Paciente Submetida a Implante de Válvula Lombo Peritoneal já Retornou às Atividades Diárias

“Foi uma decisão acertada, pois a paciente depois da alta apresentou uma evolução favorável, e uma acentuada melhora na sua qualidade de vida”, assim o neurocirurgião Frederico Tavares (PE) definiu o sucesso da cirurgia de implante da válvula lombo peritoneal realizada no dia 06 de fevereiro, no Hospital Unimed de Recife. O neurocirurgião relatou que a paciente sofria de hipertensão intracraniana benigna, sentia intensas dores de cabeça que não cediam ao tratamento usual e começou a ter baixa acuidade visual devido à pressão sofrida nos nervos óticos. “Essa paciente realizou uma cirurgia de derivação ventricular peritoneal há dois anos. Mas, depois de um ano e sete meses voltou a apresentar dores de cabeça, inclusive com um episódio de paralisia de nervo craniano. Diante desse quadro optamos em implantar uma válvula lombo peritoneal, já que a mesma causa menos morbidade e apresenta um melhor processo de recuperação”, explicou o especialista.

Cirurgião Garante que a Utilização do Aquamantys e Peak Plasmablade Geram Excelentes Resultados

Historicamente os cirurgiões têm usado o bisturi para cortar camadas superiores da pele, esses oferecem precisão insuperáveis, mas não são feitos para controlar o sangramento, por isso atualmente são utilizados dispositivos eletro cirúrgicos que são capazes de coagular ao mesmo tempo em que cortam profundas estruturas de tecido. Entretanto é necessária muita cautela no uso destes equipamentos, pois a sua energia desenfreada e extremamente alta, resulta em uma carbonização, causando tecido morto e danificado, o que pode comprometer uma recuperação eficiente do paciente. O ortopedista Luis Cláudio Chagas (BA) que utiliza o dispositivo Aquamantys esclarece que a radiofrequência e solução salina fazem uma hemostasia mais efetiva em tecidos moles e ossos sem aderência, carbonização, fumaça e odor. “ Tem capacidade de parar rapidamente o sangramento e detectar rapidamente os vasos com sangramento ativo. Nas artroplastias totais de joelhos diminui perda sanguínea, melhora a visibilidade, diminui a necessidade do uso do dreno e diminui taxas de transfusão além de reduzir dor no pós-operatório após TKA (Artroplastia de Joelho) , explicou. O especialista sugere que fornecer resultados de qualidade com tempo de recuperação mais rápido, menos dor e risco reduzido de complicações tornaram-se os principais objetivos dos médicos. “Dentro dessa lógica é importante ressaltar que a utilização do Peak PlasmaBlade é essencial parao sucesso de diversos procedimentos cirúrgicos, pois se trata de um bisturi elétrico destinado para procedimentos abertos e tem sua ponta ativa e isolada de condução elétrica e apenas a borda será o coeficiente ativo do dispositivo reduzindo o dano térmico por dispersão e permitindo que seja feito a incisão na pele sem dano térmico reduzindo o sangramento e o tempo cirúrgico”, garantiu.

Uso da Válvula Evolut R é destaque em simpósio científico internacional

Um caso clínico envolvendo o uso da válvula Evolut R foi apresentado, no mês de outubro, pelo cardiologista intervencionista Carlos Vinicius Espirito Santo (BA), durante a realização do Transcatheter Cardiovascular Therapeutics (TCT), que é um simpósio científico anual promovido pela Fundação de Pesquisa Cardiovascular (CRF), e também o principal encontro educacional especializado em medicina cardiovascular intervencionista. O evento costuma atrair mais de dez mil participantes de quase 90 países. Em sua apresentação o intervencionista Carlos Vinicius expôs como o uso da válvula Evolut R permite melhoras clínicas para os pacientes, conseguindo reduzir a insuficiência paravalvar, a taxa de necessidade de marca-passo e as complicações vasculares.

Implante do Neuroestimulador Medular foi realizado em Caruaru (PE)

Foi realizado no Hospital Unimed de Caruaru (PE), em 15 de outubro, pelo neurocirurgião Claudio Falcão (PE) o implante do neuroestimulador medular implantável Intellis™. O procedimento contou com a preceptoria do também neurocirurgião Thiago Fortes (AL) e participação do neurocirurgião Bruno Rangel (PE). Segundo o especialista Cláudio Falcão a paciente já tinha sido submetida a uma cirurgia de artrodese, “mas pouco tempo depois voltou a sentir fortes dores que terminou incapacitando-a. Então se optou pelo implante do dispositivo”. O neurocirurgião informou ainda que considera o dispositivo extremamente eficaz no tratamento das dores crônicas e intratáveis da coluna, particularmente na região lombar. “O implante permite bloquear a sensação dolorosa, e é usado mundialmente, entretanto no Brasil ainda temos uma experiência razoável”, pontuou. Após a realização do procedimento de implante do neuroestimulador, a assessora comercial e técnica da Medicicor Fernanda Pinho realiza as revisões e acompanha o pós-operatório do paciente avaliando o resultado e esclarecendo dúvidas. Segundo a assessora logo nos primeiros dias ocorre uma melhora de 30 a 70 % das dores. “Nos relatos de dor pós-operatória dos pacientes, numa escala de 0 a 10, onde 0 significa nenhuma dor e 10 significa dor máxima possível, 95% dos pacientes se enquadram na escala de 0 a 1 ponto”, informou.

BOMBA PCA: Analgesia controlada pelos pacientes

“Trabalhar com equipamentos de alta tecnologia é garantir diagnósticos e técnicas mais precisas, mais conforto e segurança ao paciente e menor tempo por atendimento”, assim o anestesista e clínico da dor Marcelo Martins (BA) definiu o bom funcionamento da Bomba PCA. Segundo o especialista a bomba fornece um controle da terapia com a droga, a pacientes dentro e fora do hospital. A terapia sempre deve ser feita e acompanhada por um profissional qualificado e treinado. Além do microcomputador que ela possui, o qual é pré-programado pelo médico anestesista, para a infusão constante de analgésicos, o próprio paciente pode administrar pequenas quantidades do medicamento ao acionar um botão, por isso o nome Analgesia Controlada pelo Paciente. Não há risco de super dosagem, pois o sistema é programado pela equipe devidamente preparada, para evitar que doses em excesso sejam administradas. “A bomba é um excelente dispositivo. O fato de o paciente poder controlar o equipamento e acionar sua a analgesia reduz necessidade de internamento. Temos um resultado qualitativo eficiente, pois na maioria das vezes o controle da dor já começa a ser sentido em poucos minutos. Defino essa bomba como padrão ouro, pois reduz custo hospitalar já que promove uma melhora imediata do quadro, sem falar de menos necessidade de acompanhamento do corpo de enfermagem entre outras vantagens”, afirmou o especialista Marcelo Martins.