Uma equipa médica do Hospital Cirurgia – Angiocord (SE) realizou, no dia 28 de janeiro, o primeiro implante de endoprótese torácica, tratando com sucesso uma paciente de 81 anos, portadora de síndrome aórtica aguda com úlcera penetrante de aorta descendente associada a hematoma intramural. Durante o procedimento foi utilizada a endoprótese Jotec – E-vita, que proporciona ao médico uma flexibilidade excepcional com rigidez longitudinal ideal, ajudando o implante a adaptar-se à forma do vaso, garantindo uma boa vedação na zona de aterragem, mesmo no caso de anatomia vascular complexa. O dispositivo comercializado pela Medicicor apresenta diferentes configurações de endopróteses proximais e distais, bem como desenhos retos e cônicos, que permitem o tratamento individual da aorta doente.
Segundo a Coordenadora do Serviço de Residência Médica do Hospital Cirurgia, Dra. Karyne Teixeira Trindade a síndrome aórtica aguda é uma doença de alta mortalidade “cujo diagnóstico precoce é fundamental para o desfecho favorável do caso. O tratamento endovascular possibilitou uma abordagem rápida e com menor morbidade para a paciente, correção eficiente da lesão e melhora significativa dos sintomas”, relatou.
De acordo com a cirurgiã vascular e endovascular, o procedimento foi bem sucedido e a endoprótese “sem dúvida é uma combinação única que nos permite tratar uma boa parte dos doentes com anatomias complexas, e proporciona a melhora da qualidade de vida do paciente”, ressaltou.
O cirurgião vascular Dr. Carlos Eduardo Nunes, que é Coordenador do Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Cirurgia também participou da cirurgia.
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