Medicicor

Novas formas de tratamento da dor crônica foram debatidas em Petrolina

Dados da Sociedade Brasileira de Estudos da Dor (SBED), em parceria com algumas universidades federais, avaliam que há 60 milhões de pessoas com histórico de dor crônica no país.  Esses pacientes sofrem não somente pela dor, mas pelo desgaste físico, psíquico e social. O tema foi amplamente debatido no Workshop Dor Crônica. Como tratar? promovido pela Medicicor em parceria com o Programa de Educação Continuada da equipe do Hospital Neurocardio, em Petrolina (PE) e destinado a neurologistas e neurocirurgiões. O encontro, coordenado pelo neurocirurgião Samuel Miranda de Moura, ocorreu no salão eventos do Restaurante Piatti & Vino, no dia 19 de maio e teve como convidada para ministrar uma palestra, a neurologista Luciane Seixas, que abordou as melhores opções de tratamento clínico para as enfermidades que acarretam dores neuropáticas. A especialista também destacou os excelentes resultados do uso da neuromodulação em pacientes acometidos por AVC, pois estimula e ajuda a potencializar a reabilitação, assim como naqueles que sofrem com fibromialgia. O neurocirurgião Samuel Moura abordou as especificidades do tratamento cirúrgico, quando necessário, e ressaltou a utilização de dispositivos como o Neuroestimulador INTELLIS, o Kyphon – Balão de Cifoplastia e a Bomba de Infusão Implantável Synchoromed II, todos muito eficientes nas intervenções. De acordo com o especialista, o evento em parceria com a Medicicor, foi o primeiro de uma série de encontros científicos que debaterão temas relacionados à neurologia e neurocirurgia, “na busca de enriquecer a troca de conhecimentos, atualizações e inovações dos médicos da região do Vale do São Francisco e dessa forma oferecer um melhor atendimento aos pacientes”, observou.

Cirurgia DBS devolve qualidade de vida a pacientes com distúrbios do movimento

Os distúrbios do movimento incluem várias doenças neurológicas, dentre elas, as distonias, o tremor principal e a doença de Parkinson, que impactam intensamente na qualidade de vida das pessoas. Em alguns casos, o tratamento cirúrgico é uma boa opção de terapia. Uma técnica que tem sido cada vez mais utilizada, por ser mais eficiente e segura, é o implante de Estimulador Cerebral Profundo (DBS), que pode ser regulado para controle dos sintomas. O tema foi amplamente discutido no dia 02 de maio, no salão de eventos do restaurante Pobre Juan, em Recife, durante o jantar científico que abordou o “Tratamento cirúrgico dos distúrbios do movimento: indicações e procedimento”.     Durante o encontro, os neurocirurgiões Marcos Eugênio Bezerra, Arthur Lopes e Rafael Albanez, além da apresentação de casos clínicos, abordaram diversas particularidades sobre o estudo do movimento, as implicações do implante de DBS, como funciona o tratamento cirúrgico, além de mostrar como a cirurgia é realizada, principalmente a monitorização e as características do “halo de estereotaxia”. Os neurologistas clínicos presentes ao encontro tiveram a oportunidade de conhecer de forma prática, como funciona a bateria do dispositivo e como pode ser feita a programação do implante. Mesmo que não seja curativa, a cirurgia ajuda a prevenir os sintomas de tremor e rigidez, melhorando o cotidiano do paciente. Segundo o neurocirurgião Arthur Lopes, “a estimulação cerebral profunda (ou DBS – Deep Brain Stimulation, da sigla em inglês) é um dos possíveis tratamentos para alguns tipos de distonias. O DBS é indicado para pessoas com tremor essencial, distonia, que não respondem à terapia medicamentosa ou pacientes portadores de Parkinson que apresentam complicações com as medicações”, explicou. O especialista esclareceu ainda, que os principais candidatos à terapia de estimulação são pacientes com as distonias segmentares ou generalizadas, podendo ser idiopáticas ou hereditárias, as distonias cervicais e as distonias tardias. Pessoas mais jovens, com menor tempo de doença e com algumas alterações genéticas possuem melhor resposta à estimulação cerebral profunda. “O tratamento cirúrgico pode causar melhora dos sintomas, proporcionando melhorias nos distúrbios de movimento”, ressaltou o neurocirurgião.

Workshop reúne especialistas de diversos estados para conhecer na prática resgate e manutenção de FAV’s

“Resgate e manutenção de FAV,s para hemodiálise”. Este foi o tema do workshop promovido pela Medicicor em parceria com a BD e o centro de treinamento Angiorad, nos dias 26 e 27 de abril, no Real Hospital Português. O evento teve a organização científica da Tope Cursos Médicos e como principal objetivo fornecer bases teóricas e clínicas para identificação das falhas e complicações das fístulas (FAVs) de hemodiálise. A fístula arteriovenosa (FAV) é o acesso permanente mais utilizado para hemodiálise, por apresentar maior durabilidade no tratamento. O workshop foi ministrado pelos cirurgiões vasculares Douglas Cavalcanti, João Paulo Ayub, Marco Rivera e Tiago Matos, que demonstraram na prática as técnicas endovasculares e respectivos materiais para manutenção e resgate das fístulas. Na oportunidade, sete pacientes assistidos pelo Sistema Único de Saúde -SUS foram atendidos pelos especialistas que ministravam o workshop e realizaram angioplastias de fístula. O evento foi destinado a médicos convidados e especialistas, que além de aulas teóricas também promoveram discussões de casos editados, demonstração de materiais e casos ao vivo. Participaram do encontro cirurgiões vasculares e endovasculares dos estados de Fortaleza, Maceió, Paraná e Santa Catarina. Entre os tópicos abordados foram contemplados: “Papel do nefrologista na identificação da disfunção das fístulas de Hemodiálise”, “A importância da USG no manuseio das FAV,s”, “Balões de alta pressão e farmacológicos, fazem a diferença?”, “Uso dos stents recobertos na disfunção das FAV,s”, “Tratamento das estenoses centrais”, e “Manejo das complicações relacionadas aos cateteres de hemodiálise”. A gerente comercial, Natália Boone, realizou a apresentação dos Balões de Alta Pressão (Conquest e Atlas), Balão Semi Complacente (Ultraverse), Balão Farmacológico (Lutonix) e Stent Revestido (Covera). Segundo o cirurgião vascular e endovascular Douglas Cavalcanti o workshop foi um espaço interativo e oportuno para debater o tema, trocar conhecimentos e apresentar experiências na busca de um atendimento mais eficaz aos pacientes submetidos a angioplastia, implante de stents e trombectomia. O número de pessoas portadoras de doenças renais só aumenta nos dias atuais e é fundamental que estes pacientes tenham um bom acesso para a realização de hemodiálise e saibam lidar com a preservação da fístula arteriovenosa”, declarou.

Balão Intra-Aórtico em detalhes

Cardiologistas e enfermeiros do Hospital da Bahia participaram de um treinamento sobre operação do Balão Intra-Aórtico, ministrado pelo supervisor técnico Danilo Rezende. O conhecido pela sigla BIA, o Balão Intra-Aórtico é utilizado para aumentar o fluxo de sangue que chega até as artérias coronárias, melhorando a irrigação e o desempenho cardíaco. Sendo usado principalmente no cuidado do paciente em choque cardiogênico. Em sua apresentação o supervisor conceituou o Balão Intra-Aórtico como um dos dispositivos de assistência circulatória mecânica (ACM) mais utilizados, e indicado em várias situações, garantindo uma condição clínica mais estável até que possa ser realizado um tratamento definitivo. Danilo Rezende falou sobre inserção e remoção do balão, critério ideal de escolha do cateter na hora da cirurgia e também explicou sobre técnicas de ajuste fino de inflação e deflação do balão. Também foi realizado um treinamento hands-on de como resolver os problemas do uso do balão na Hemodinâmica e na UTI, além da exposição de algumas programações de alarmes, funcionalidades essenciais no uso do Balão Intra-Aórtico.

Da Teoria à Prática – Philips Volcano

No dia 12 de março, no auditório do Hospital da Bahia, ocorreu o “Treinamento Teórico-Prático: Philips Volcano”, destinado a uma equipe formada por enfermeiros, técnicos de enfermagem e de radiologia. O encontro teve como objetivo orientar os participantes sobre o manuseio correto do equipamento, dirimir dúvidas quanto à condução e desempenho em situações onde surgem mensagens de erro na máquina. A assessora técnica Milena Lima, responsável pelo treinamento, ressaltou que “além de abordarmos sobre os procedimentos de fisiologia FFr/IFr, tínhamos como meta fornecer informações que possam minimizar o número de queixas técnicas e também de perdas de materiais descartáveis”. O equipamento Philips Volcano permite que se tenha as modalidades IFr e FFr em uma única plataforma. “Foi um treinamento teórico prático bem proveitoso, onde a especialista do produto mostrou todas as funcionalidades do aparelho Volcano, pois aqui no hospital usamos o FFr e IFr.  Durante o encontro nossa equipe esclareceu dúvidas, realizou diversas perguntas e conhecemos situações que não sabíamos que existiam.  O mais importante de tudo foi ver na prática, como solucionar situações de interferências que podem ocorrer. Em suma, foi um treinamento interativo e esclarecedor”, opinou Juliana Miranda Girardi, Coordenadora de Enfermagem da Hemodinâmica do Hospital da Bahia.

Purewick® o novo tipo de cateter feminino que garante segurança e qualidade as pacientes

Pacientes do sexo feminino que possuem recomendação médica para manter-se no leito ou que necessitam estar atentas a imobilidade do pós cirúrgico, dispõem atualmente do Purewick®, um cateter feminino externo (não invasivo) para drenagem de urina e de simples colocação. Após colocado, o cateter mantém uma sucção contínua de baixa pressão, drenando a urina sempre que a paciente a elimina. Dessa forma, é possível reduzir as infecções urinárias, controlar o débito urinário e diminuir a necessidade de trocas de roupas de cama.  O novo dispositivo foi apresentado em um jantar científico, no último dia 13, no salão de eventos do Restaurante Coco Bambu, com a participação de um expressivo número de enfermeiras de diversos hospitais da cidade.  O workshop “Critical Care Day – Dermatite associada a incontinência: melhores práticas para o seu gerenciamento”, foi ministrado pela enfermeira Gleice Frade Assunção (SP), que atua no Centro de Referência no tratamento de feridas complexas e cuidados com a pele, estoma e incontinência, do Hospital São Camilo.  A palestrante realizou uma detalhada apresentação sobre prevenção, tratamento e os riscos de lesões associadas a umidade. Também conceituou os diversos tipos de dermatite, enumerou os múltiplos fatores causadores da enfermidade, muitas vezes associada a incontinência urinária e ressaltou que as manifestações clínicas variam muito.  A enfermeira Gleice Frade estimulou as participantes do evento a refletir e responder “Como profissional, o que posso fazer, junto com minha equipe, para mudar esse quadro?”.  Em seguida, afirmou que “a higienização bem feita é o começo de tudo na prevenção, além da identificação precoce de fatores de risco para evitar danos ao paciente, agravamento do quadro, favorecer o conforto, bem-estar, diminuir tempo de internação, custos hospitalares e aumentar a finalidade da assistência”, informou.   Em seguida a enfermeira Maria de Guadalupe do Nascimento Corrêa, Especialista Clínica da Unidade de Negócios Urologia e Cuidados Críticos da BD Brasil apresentou as vantagens do cateter feminino externo (não invasivo) Purewick®, “já que basta encaixá-lo sobre a genitália e destina-se às mulheres com dificuldade de locomoção durante períodos de internação. É indicado para casos em que não há retenção urinária, ou seja, ele não substitui um cateter vesical de demora. O “pavio” descartável externo macio e flexível é conectado a uma bomba contínua de baixa pressão”, pontuou.   A especialista destacou ainda que “o formato e o modo de funcionamento do Purewick® representam um avanço importante na prevenção de infecções urinárias, nos casos em que o produto atende às necessidades da paciente, é menos incômodo e ajuda na monitorização do débito urinário enquanto mantém a paciente limpa.  Mas precisamos também ficar atentas às contra indicações, a exemplo de mulheres que apresentarem retenção urinária; com anatomia desfavorável (obesidade mórbida ou magreza extrema); com genitália anormal; durante menstruação (exceto se usar absorvente interno); com lesão aberta na vulva ou no períneo; com grande agitação psicomotora; que passaram por cirurgia ginecológica; estão com diarreia, dentre outras situações”, esclareceu.   Sistema de Controle Fecal  Dando continuidade ao workshop, a especialista da BD Brasil apresentou as participantes o DigniShield Sistema de Controle Fecal, que consiste em um dispositivo de controle fecal com design projetado a partir da percepção médica, para ajudar a atenuar as lesões cutâneas causadas por vazamento, pressão e fricção.  O sistema auxilia ainda a proteger os pacientes da exposição, danos aos tecidos e odores. O DigniShield consiste em um conjunto de tubo de cateter, uma seringa de 60cc, uma bolsa de coleta, uma seringa de gel lubrificante e um eliminador de odor biológico. O dispositivo não possui componentes feitos de látex de borracha natural. Segundo a enfermeira Maria de Guadalupe do Nascimento Corrêa “trata-se de um dispositivo para o controle da incontinência fecal de pacientes com pouco ou nenhum controle intestinal e fezes líquidas ou semilíquidas. Consiste em um kit contendo 1 conjunto de cateter de silicone flexível, 1 seringa e 3 bolsas coletoras de 1 litro com tampa”, esclareceu. O sistema funciona através de um cateter de silicone maleável é inserido no reto para controle da incontinência fecal, controlando e desviando a excreta fecal, a fim de proteger a pele do paciente e manter a roupa de cama limpa. Há um balão de retenção de baixa pressão em uma das extremidades e um conector para fixação da bolsa coletora na outra extremidade. Dois tubos pequenos encontram-se afixados ao cateter de silicone. Um tubo com a inscrição “45 ml” é utilizado para inflar o balão de retenção após inserção do dispositivo no reto do paciente. Outro tubo, com a inscrição “IRRIG.”, é utilizado para enxaguar o dispositivo, se necessário. As enfermeiras também participaram do treinamento Hands-on com os novos produtos.   Opiniões Para a enfermeira Maristela Silva Melo, da comissão de feridas do Hospital Santa Izabel, “os dois dispositivos apresentados no encontro são de muita utilidade no cotidiano do profissional de enfermagem. Sempre me questionei porque não tínhamos um cateter externo feminino. Isso me inquietava. Agora a paciente terá uma melhor qualidade de atendimento e nós enfermeiros uma produtividade mais qualificada”, afirmou. Sua opinião também foi compartilhada pela enfermeira Vera Lúcia dos Reis da Silva,  do Hospital Ernesto Simões que destacou a relevância do evento, “que nos proporcionou conhecer inovações tecnológicas, trocar experiências e adquirir novos conhecimentos”. Para a enfermeira Vilma Areias, do Hospital São Rafael, o formato do evento foi o que mais lhe chamou a atenção, “a abordagem interativa aliada a demonstração prática dos dois dispositivos garantiram o sucesso do encontro”, opinou. 

TAVI é apresentado em Petrolina (PE)

“TAVI- Aspectos Práticos e cuidados pós-procedimento”, foi o tema do jantar científico promovido pela Medicicor no dia 31 de março, às 19h, no salão de eventos do restaurante Capivara, em Petrolina (PE), que teve como palestrante o cardiologista Bedson José Lopes de Sá. Durante sua apresentação o especialista ressaltou a importância do TAVI, um procedimento minimamente invasivo que admite a correção em uma redução no diâmetro da válvula aórtica. A válvula que é implantada permite restabelecer volumes normais de passagem do fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta. Atualmente, a indicação do implante percutâneo de biopróteses aórticas restringe-se a um seleto grupo de pacientes que, pela idade avançada (acima de 65 anos) e comorbidades associadas, tenham contra indicação ou risco elevado para o tratamento cirúrgico convencional. Nesse grupo, a abordagem por cateter tem elevada chance de sucesso e pode oferecer mortalidade inferior àquela esperada com o tratamento cirúrgico. De acordo com o cardiologista, devido às restrições após a alta hospitalar é importante o acompanhamento do paciente pelo médico assistente em caráter ambulatorial, além de cuidados como tempo de repouso, medicações que deverão ser observados para uma boa evolução clínica. Para o cardiologista Bedson José Lopes de Sá “o evento médico sobre TAVI (implante percutâneo de válvula aórtica), em Petrolina, foi um encontro muito importante, onde pudemos compartilhar conhecimentos e mostrar nossa crescente experiência em TAVI ‘a região do Vale do São Francisco. Gostaria de agradecer à Medtronic e Medicicor por nos proporcionar momentos tão importantes na medicina de nossa região, assim como a todos os colegas que nos prestigiaram com suas presenças”, pontuou o especialista.

Treinamento na Medicicor apresenta linha E-Vita Open Plus para cirurgiões cardíacos

A Medicicor realizou nos dias 02 e 03 de março, no Centro de Ensino Guilhermina Alves, na sede da empresa, um treinamento sobre Endoprótese Híbrida E-Vita Open Plus. O evento reuniu cirurgiões cardíacos que aprovaram e elogiaram o produto.    Os cirurgiões contaram com um aprendizado prático, conhecendo diretamente o sistema de Endoprótese Híbrida E-vita Open Plus, que permite o tratamento em um estágio de doenças complexas da aorta torácica por meio da combinação de tratamento cirúrgico.  A seção de enxerto de stent trata a parte inacessível cirurgicamente da aorta torácica, permitindo uma fixação segura e servindo como um elo para a reconstrução clássica do arco aórtico.  O implante de uma peça garante uma transição contínua e perfeita entre a seção do enxerto vascular tecido e a seção da endoprótese. A impregnação ou pré-coagulação podem ser dispensadas graças ao tecido de poliéster hermético. O colar de sutura facilita uma anastomose livre de tensão e flexível entre a endoprótese e a parede aórtica. A configuração da endoprótese também impressiona por sua alta flexibilidade e força radial ideal, juntamente com excelente resistência à torção e estabilidade longitudinal.  A Endoprótese E-vita Open Plus é indicada para dissecções agudas da aorta Stanford tipo A, dissecções complexas de aorta Stanford tipo B, aneurismas de aorta extensos e dissecções crônicas de aorta extensa. E oferece o que há de mais avançado em termos de tecnologia na atualidade, para cirurgiões que irão realizar o procedimento, como para o paciente que desfrutará de mais conforto. 

Dispositivo PediGuard é utilizado em cirurgia de Artrodese para correção de Escoliose

Utilizando uma técnica conhecida como artrodese, o ortopedista Helton Luis Aparecido Defino (SP) realizou no último dia 16, no Hospital Martagão Gesteira, uma cirurgia da coluna vertebral usando o dispositivo “PediGuard”, que dentre outras vantagens aumenta a segurança do procedimento, pois permite maior precisão de posicionamento de parafuso pedicular em 97%, economiza tempo, diminui a exposição à radiação para pacientes, cirurgiões e equipe do centro cirúrgico, além de ser excelente ferramenta educacional de treinamento para jovens cirurgiões. Participaram também do ato cirúrgico, que tratou de uma paciente portadora de escoliose idiopática, o ortopedista Sérgio Murilo Andrade e demais membros da equipe de ortopedia do Hospital Martagão Gesteira. A cirurgia, considerada um treinamento para os internos e residentes da unidade hospitalar, pode ser acompanhada pelo canal do Youtube da instituição, e possibilitou aqueles que assistiam no auditório esclarecer dúvidas, contribuindo assim com o ensino médico de qualidade, que utiliza uma moderna tecnologia, ofertado pelo hospital. Para o ortopedista Helton Defino a cirurgia foi um sucesso “e demonstrou a utilidade do dispositivo PediGuard, que traz para o paciente com deformidade uma maior segurança e para o médico um menor grau de exposição à radiação, ou seja, uma revolução no campo da cirurgia de coluna”, afirmou.  A opinião também foi compartilhada pelo ortopedista Sérgio Murilo que descreveu a cirurgia como “uma experiência única, pois foi um aprendizado muito rico e sem precedentes”, elogiou. Exposição Também no dia 16, foi realizado, às 19h30min, no salão de eventos do restaurante Boi Preto, um jantar científico  que reuniu ortopedistas e neurocirurgiões, para assistirem uma exposição dos diversos modelos do dispositivo PediGuard para diferentes procedimentos cirúrgicos. A apresentação foi feita por Marcelo  Carvalho, representante da Spine Guard na América Latina.

Workshop debate Implante de Endopróteses Ramificadas para Ilíacas Jotec

O Centro de Ensino da Angiorad (PE) sediou o Workshop Teórico e Prático – Implante de Endopróteses Ramificadas para Ilíacas Jotec, entre os dias 15 e 16 de fevereiro. Participaram do evento radiologistas intervencionistas de Fortaleza e Salvador. A programação do encontro promoveu, além de conferências, a apresentação de casos clínicos nos dois dias do evento, com Implantes de Endopróteses E-Liac (Endopróteses Ramificadas de Ilíaca) + E-Tegra (Endoprótese Abdominal).  Em um dos casos expostos foi utilizado o Ivus (Ultrassom Intravascular) que auxilia no diagnóstico, e orienta os médicos em direção à terapia correta de acordo com as necessidades específicas de cada paciente. O cirurgião vascular Marco Rivera também participou do Workshop e abordou diversos temas a exemplo das características da Endoprótese, o passo a passo, detalhes técnicos e planejamento terapêutico. Segundo o coordenador científico do Workshop, o cirurgião Carlos Abath, “esses eventos são focados em técnicas de Endopróteses para grupos de médicos que têm experiência com cateterismo e servem para mostrar a técnica e a utilização de tecnologias mais especializadas, ensinando como utilizá-las de forma mais eficaz, com segurança para os médicos e pacientes e evitando assim complicações”, ressaltou.