Pacientes submetidos a cirurgias de potencial álgico elevado são os maiores beneficiados com o uso da Bomba de Infusão CADD Legacy PCA. A afirmação foi relatada pelo anestesiologista Demócrito Ribeiro de Brito Neto, que realizou no último dia 02 de março, às 19h, no Centro de Ensino e Treinamento (CET), do Hospital São Lucas (SE), uma palestra durante o Mini Meeting sobre Bomba CADD PCA, promovido pela Medicicor e que abordou o tema “Analgesia Controlada pelo Paciente (PCA): indicações e novas tendências”. Na ocasião foram tratados, através de dados científicos, os benefícios sobre a utilização e indicações cirúrgicas para o uso da Bomba de PCA.
O público alvo do encontro foi formado por médicos do CTI, da unidade de internação e do serviço de oncologia do Hospital São Lucas (SE). A analgesia controlada pelo paciente ou PCA tornou-se um método amplamente utilizado para o combate à dor pós-operatória. Ela difere basicamente dos outros métodos de administração de opióides por permitir que os pacientes exerçam considerável controle sobre a quantidade de analgésicos administrados.
Durante a palestra, o anestesiologista Demócrito Ribeiro de Brito Neto abordou questões pertinentes à necessidade de avaliação no pré-operatório dos pacientes, as indicações pós-cirúrgicas, medicamentos coadjuvantes, formas de funcionamento, os tipos de acionamento, prescrição médica, e os códigos que o anestesiologista pode solicitar. “Tenho uma experiência de 10 anos utilizando esse dispositivo. Implantamos de 30 a 50 bombas por mês, e temos um excelente retorno de pacientes e médicos, pois é um procedimento eficaz e seguro, que utiliza de tecnologia moderna para controle da dor e gera qualidade de vida”, declarou o especialista.
Nesse método uma determinada quantidade de remédio fica armazenada dentro de uma bomba de infusão, e esse dispositivo é programado para liberar pequenas quantidades de medicação da dor quando o paciente aperta um botão. Um tempo de bloqueio é programado por segurança, evitando que o paciente receba quantidades exageradas do fármaco.
“Esse aparelho traz uma gama de benefícios para o doente que a utiliza, e também para o hospital, pois seu custo-benefício gera economicidade para a instituição, em razão da alta precoce, diante da melhora imediata do paciente”, informou.
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