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Atualidades da Neurologia são discutidas em congresso
Atualidades da Neurologia são discutidas em congresso

Atualidades da Neurologia são discutidas em congresso

Salvador sediou, entre os dias 7 a 9 de novembro, o I Congresso Norte Nordeste de Neurologia, o I Simpósio Norte Nordeste de Transtornos do Movimento e a XVI Jornada de Neurologia da Bahia. O evento que ocorreu no Wish Hotel da Bahia foi promovido pela Sociedade de Neurologia da Bahia e contou com o stand da Medicicor na parte de expositores.

No stand, os congressistas conheceram o estimulador neural que é utilizado na terapia DBS – tratamento para os sintomas motores do Parkinson. O aparelho é colocado cirurgicamente sob a pele, no tórax ou abdômen para fornecer a terapia de DBS. O dispositivo envia pulsos elétricos por meio de cabos de extensão às derivações e eletrodos que são colocados na área do cérebro que controla o movimento. Esses pulsos interrompem algumas das mensagens cerebrais que causam os sintomas associados com o Parkinson. A terapia DBS é reversível e pode ser desconectada a qualquer momento ao desligar o neuroestimulador ou remover cirurgicamente o dispositivo.

O congresso apresentou os diversos avanços, novas possibilidades de diagnóstico e tratamentos que vêm sendo incorporadas à pratica da neurologia, além de ressaltar o caráter multiprofissional crescente que envolve o cuidado dos pacientes.

A programação científica privilegiou especialistas com expertise na atuação clínica e em pesquisas nas diversas áreas de desempenho, e foi uma oportunidade única de troca de conhecimento cientifico e networking. O neurologista Felipe Sampaio Saba (SP), especialista em distúrbio do movimento, realizou uma palestra no dia 08 de novembro, ás 16h30min sobre o tema “Indicação de DBS para o DP”. Felipe Saba informou que a Doença de Parkinson “não tem cura e sim tratamento”. O neurologista relatou sobre o difícil cotidiano e qualidade de vida dos pacientes, as formas de tratamento que vão da medicação as cirurgias de estimulação, e o uso marca-passo cerebral. “No Brasil os pacientes sofrem com o difícil acesso aos tratamentos, seleção rigorosa dos convênios, efeitos colaterais em alguns casos e outros infortúnios”, alertou.

Também neste dia, pela manhã a neurologista Roberta Kauark (BA) apresentou o tema “Classificação Fenomenológica dos Tremores e Opções terapêuticas”. A palestrante, que é neurologista e especialista em transtornos do movimento, abordou as diversas definições do tremor e a importância do diagnostico clinico e da anamnese do paciente, “como garantia da melhor escolha do tratamento a ser utilizado”, frisou.

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